SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: TEXTO “AVESTRUZ” – Mário Prata

Público alvo: 8º ano

01.  Levantamento do conhecimento dos alunos através dos seguintes questionamentos: O que vocês sabem sobre o avestruz? Onde vive e como se comporta?

02.  Como o texto está organizado? Título? Autor? Onde foi publicado? Quem são os personagens? Em que situação estão inseridos?

03.  Leitura compartilhada e checagem de informações.

04.  Referências de lugar (área rural/ área urbana); referências do animal (nome científico, peso, altura);

05.  Comparação: Avestruz/boi, mulher/ avestruz, salsicha/pescoço do avestruz;

06.  Generalizações: o que você achou do texto? Qual parte que você mais gostou?

07.  Inferências locais – vocabulário: atrofiados, abominável, TPM, menopausa, gigolô.

08.  Inferências globais: associação dos distúrbios provocados pela TPM na avestruz; preferência do menino por aves específicas; o avestruz como um erro da natureza.

09.  Contexto de produção: Apresentação do autor - Mário Prata escritor, romancista, novelista – foco no entretenimento.

10.  Finalidade: Fruição estética

11.  Intertextualidade\: O Reformador do Mundo – Monteiro Lobato

12.  Interdiscursividade: Verbete de enciclopédia, textos científicos.

13.  Percepção de outras linguagens: charges/ imagens de avestruz

14.  Impressões finais sobre a análise do texto e das atitudes das personagens frente ao conflito.

Publicado por Patricia  Z. Andreolla

 

  SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: TEXTO “PAUSA” – Moacyr Scilar

Público Alvo: 8º ano

 01.  Análise do título:

·         O que é “pausa” para você?

·         O que você esperar encontrar no texto partindo do título?

 02.  Leitura compartilhada

·         Compreensão do vocabulário

 03.  Localização de informações explícitas no texto:

·         Nome do personagem, o que ele fazia, qual era sua relação com a esposa.

 04.  Onde se passa a história, aonde ele ia todos os domingos?

·         Qual o cenário do hotel descrito no texto?

·         Inferência global: fuga da realidade desejo de se libertar dos problemas da realidade. Só através do sonho que ele consegue obter seu desejo: silenciar.

 05.  Trabalhar o gênero crônica (características), cuja finalidade é criar uma ironia a partir do cotidiano.

  06.  Intertextualidade: A hora da estrela - Clarice Lispector – personagem Macabéa

O7.  Percepção de outras linguagens: após os questionamentos abaixo, desenvolver com os alunos a produção de uma fotonovela.

 

·         Que impressão você teve de Samuel?

·         O que você acha da atitude dele?

·         Você já teve vontade/necessidade de ter uma pausa em sua vida e ficar só?

 

 

Situação de Aprendizagem - Texto: Meu primeiro beijo  de Antonio Barreto.

 

 Público alvo: 8° e 9° ano.

 

1° passo: Ativação de Conhecimento.  ( Oralidade)

     Questionar os alunos:

 

- O que o título sugere?

- O que aluno espera de um texto com esse título?

- O que o beijo pode provocar nas pessoas?

- Quem já vivenciou um beijo?

 

2° passo: Antecipação ou predição de conteúdo. (Oralidade)

 

- Através de imagens, fotos, comentaria sobre os vários tipos de beijos ( questão cultural).

 

3° passo: Localização de informações.

 

- Levantamento vocabular;

- Referência interdisciplinar; ( Biologia e Química);

- Identificação de informações sobre o texto;

- Pesquisa sobre tipos de beijos no mundo.

 

4° passo: Produção inferência local e geral.

 

- Referência local: vocabulário da área de Biologia e Química.

- Referência geral: Beijo fenômeno químico.

 

5° passo: Recuperação do conteúdo.

 

- Dados sobre o autor;

- Gênero textual e suas características.

 

6° passo: Percepção de outras linguagens.

 

- Apresentação da música : " Beija eu" de Marisa Monte.

- Filme: Meu primeiro amor.

- Debate sobre beijo real e o beijo técnico.

 

 

Lembrar é viajar...

Fiquei refletindo sobre a minha infância e percebi que as minhas experiências com leitura foram um tanto quanto fragmentadas. Em minha casa não havia muitos livros infantis com narrativas, nem momentos de leituras. Acho que a música foi muito mais presente, até em relação às histórias infantis. Havia muitos discos de histórias, aqueles coloridos. Ficava deitada no chão, com os ouvidos quase colados na caixa de som. Meu irmão mais velho dizia que os discos iam até furar de tanto ouvi-los.
      Quanto à leitura, existiam muitos livros de matemática, desenho técnico, enciclopédias e alguns livros de ciências. Havia um, especificamente, que falava sobre o universo, tinha uma imagem do nosso planeta maravilhosa. Como eu viajava naquele livro! Mal sabia ler, mas parecia que eu entendia tudo, só por algumas imagens. Tinha também uma bíblia enorme, pesada, com muitas ilustrações, que eu folheava só para ver as imagens daqueles santos e ficar morrendo de medo. Aos poucos, meus pais foram comprando livros infantis. O primeiro foi A gralha azul. Foi comprado num supermercado. Antes de comprá-lo, meu pai me perguntou: "Se eu comprar, você vai ler?" Claro que respondi que sim! Foi uma alegria levar o livro para casa.
        Agora, meu sonho de consumo mesmo, depois que eu aprendi a ler, era uma caixa vermelha com um material de pesquisa dentro, eram pequenas fichas que falavam sobre vários assuntos, datas comemorativas, personalidades do mundo e do Brasil e fatos marcantes. Era como uma enciclopédia. Eu só podia usá-la com a supervisão de alguém. Eu passava horas lendo aquelas fichas. Era demais! Acho que eu vou até procurar na casa dos meus pais essa caixa, quem sabe ainda exista. Bateu a saudade! (por Miriam Mendes Motta)

Professora nota mil...

No meu primeiro dia de aula na escola José Calvitti Filho em Santo André, foi muito complicado, pois, havia várias mães no portão da escola comentando que não queriam que os filhos estudassem na primeira série com a professora Izabel, eu e minha mãe ficamos nervosas, não conhecíamos a professora, mas estávamos ouvindo as pessoas comentarem, então, minha mãe falou que independente de ser ela ou não, eu deveria ser boa aluna e cumprir com as minhas obrigações.

Quando cheguei à sala de aula, vi que não era a tal professora, mas, fiquei curiosa em conhecê-la.

Dois anos se passaram e na terceira série, a famosa professora Izabel se tornou minha professora.

Nos primeiros dias fiquei bem assustada, pois, era uma mulher alta, bem gorda e falava alto e grosso, mas, os dias foram passando e eu fui me apaixonando pelo jeito dela, percebi que por de trás daquele jeito bravo, existia uma mãezona que queria muito nos ensinar, não só ler e escrever, mas também, nos ensinar a viver.

Ela sempre falava que gostaria de nos encontrar no futuro, e ver pessoas honestas, trabalhadoras e estudadas. Anos se passaram e ela conseguiu ver em mim, tudo o que queria ver.

Aos dezoito anos fui dar aula na escola em que ela trabalhava, ao vê-la foi muita emoção. Então, comentei que ela sempre foi e sempre será um espelho para mim, como professora e principalmente como ser humano.

Por isso, nem sempre as pessoas que falam baixinho ou que te dão sorrisinho, são pessoas do bem, às vezes um "trovão" é muito mais valioso do que você imagina...

Um abraço!
Patrícia Z. Andreolla

Minhas experiências com a leitura e escrita.

    Ler e escrever são tarefas das escolas.Ensinar é dar condições ao aluno para que ele se aproprie do conhecimento historicamente construído e se insira nessa construção como produtor de conhecimento.
    É na escola que o aluno conhece vários tipos de gêneros textuais e suas finalidades,para estimulá-lo a desenvolver uma identidade com o tipo de texto que trará prazer e o desperte para esse mundo mágico da leitura.
   Quando me reporto a esse assunto, tenho na lembrança, situações ricas com o contato com a leitura e escrita. Minha mãe lia contos clássicos infantis, me recordo de um livro grande de capa vermelha e com muitas páginas,que narravam histórias que me fazia ir além. Quando maior li a coleção Vaga lume que me marcou muito, lembro de alguns títulos que compunham essa coleção. Na escrita o que tenho registrado em minha mente, foram as lousinhas que ganhava de meus familiares, no quintal de casa passava o dia inteiro brincando de professora, e riscava algumas letras , nomes.
   Essas experiências com a escrita e leitura, consolidou muito o meu aprendizado, e termino esse meu relato como uma passagem de Newton Mesquita que me despertou atenção.
    "Quando você vê um quadro e gosta muito, a sensação é a de que aquela imagem sempre esteve dentro de você. Com o texto é a mesma coisa: aquilo toca na sua essência e detona tantas ideias e fantasias que se torna parte de sua vida", 

      No curso Melhor Gestão, Melhor Ensino, temos reforçado as habilidades leitora e escritora de nossos alunos.Estamos nos aprofundando nessa aprendizagem, recorrendo a meios tecnológicos para uma melhora na qualidade do ensino . Quem sabe em um futuro próximo teremos a oportunidade de interagir nossos processos de aprendizagens em uma biblioteca virtual como essa representada na foto conhecida como Biblioteca Virtual de Estocolmo?