No meu primeiro dia de aula na escola José Calvitti Filho em Santo André, foi muito complicado, pois, havia várias mães no portão da escola comentando que não queriam que os filhos estudassem na primeira série com a professora Izabel, eu e minha mãe ficamos nervosas, não conhecíamos a professora, mas estávamos ouvindo as pessoas comentarem, então, minha mãe falou que independente de ser ela ou não, eu deveria ser boa aluna e cumprir com as minhas obrigações.
Quando cheguei à sala de aula, vi que não era a tal professora, mas, fiquei curiosa em conhecê-la.
Dois anos se passaram e na terceira série, a famosa professora Izabel se tornou minha professora.
Nos primeiros dias fiquei bem assustada, pois, era uma mulher alta, bem gorda e falava alto e grosso, mas, os dias foram passando e eu fui me apaixonando pelo jeito dela, percebi que por de trás daquele jeito bravo, existia uma mãezona que queria muito nos ensinar, não só ler e escrever, mas também, nos ensinar a viver.
Ela sempre falava que gostaria de nos encontrar no futuro, e ver pessoas honestas, trabalhadoras e estudadas. Anos se passaram e ela conseguiu ver em mim, tudo o que queria ver.
Aos dezoito anos fui dar aula na escola em que ela trabalhava, ao vê-la foi muita emoção. Então, comentei que ela sempre foi e sempre será um espelho para mim, como professora e principalmente como ser humano.
Por isso, nem sempre as pessoas que falam baixinho ou que te dão sorrisinho, são pessoas do bem, às vezes um "trovão" é muito mais valioso do que você imagina...
Um abraço!
Patrícia Z. Andreolla
Patrícia Z. Andreolla
Olá, Patrícia
ResponderExcluirRealmente algumas professora são marcantes na vida da gente, por isso faço tudo para ser um bom exemplo para os meus alunos, sinto o carinho deles por mim e isso é muito bom.